quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Não é pra comer de verdade não, hein, gente, é brincaderinha.

Então, né, eu acho que livros são a coisa mais legal do mundo. Assim como coisa, não consigo pensar agora em nada melhor. No mundo.

Aí eu aqui trabalhando com isso o tempo inteiro, o dia inteiro fazendo livros, e num era suficiente. Resolvi que queria carregar eles comigo.



É quase uma declaração de amor, andar com um livrinho pendurado no pescoço. Declara tu também, ó, tem aqui.



Mas aí, gente, tive que inventar mais né? Num dá vontade de comer? Vamo assumir isso? É tão gostosinho. Olha as cores que tem todas juntas (tás vendo que o preto tem textura de cobra com fechamento cintilante? I love cafusú, minha filha):



Se eu morrer de amor vocês me ressuscitam? Brigada.
=*****

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Se recordar é viver, vamo recordar e viver lindamente?

Eu sei, a gente vive naquela época em que a gente não revela mais fotos.

A minha filha mais velha teve uns dois anos de fotos analógicas, ainda. Depois começou a maquinaria digital, e a vida dela ficou toda documentada nos HDs. Eu vou fazer medo a vocês e dizer que certo dia deu um pau no meu computador e pá. Adeus fotos fofas para sempre.

Meu filho mais novo nem isso, né. Só tem foto de celular. E vai piorando, que hoje em dia a vida da gente tá toda no instagram, né?

Eu sei que a gente não vai mudar tudo e começar a imprimir todas as fotos e guardar aqueles álbuns milhares empoeirados nas paredes, muito menos nessa vidaloka de quase fotografar mais do que viver.

Mas sabe o que eu acho que é uma ideia legal? Pegar um álbum, revelar as fotos de um determinado tema da vida da gente (sei lá, viagens? aqueeela viagem? uma festa? uma amizade daquelas bem boas? ai, meu deus, pensei agora, um carnaval?) e fazer um livrinho. Pra gente lembrar, né, eu gosto tanto de lembrar as coisas que são importantes pra mim, e a gente vai perdendo, acumulando, engolindo.

Vamo lembrar, gente? Vamo lembrar do que realmente importa.








Eu fiz três modelos de álbum pra tu. De instagram, quadradinho, que já apareceu por aqui; o modelo médio, que cabe uma foto por página; e o grande, pra quem tiver mais empolgado. É bem versátil, dá pra escrever, colar coisas, contar a história, pedir pras amigue queimarem teu filme, tudo isso.








Pra colar as fotos é fácil. Pode ser fita dupla-face, pode ser cantoneira, que a gente ainda consegue comprar facilmente nas papelarias, e pode colar uns adesivos, sei lá, pirar, agora tem essas durex coloridas que, né, só amor, estampas lindíssimas.





Boa semana pra vocês, é carnaval, né, só lembranças boas pela frente. =)))

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Quer aprender a encadernar? Eu te ensino!



Há um tempinho que eu tenho essa vontade de ensinar encadernação. Não só porque eu acho maravilhoso e lindo, nem porque sou entusiasta-militante do fazer à mão, nem porque eu acho importante estudar e resgatar ofícios de antes do tempo do só-virtual.

É também porque eu acho que o artesanato deu um salto muito grande, saiu das calçadas e feirinhas sem graça pra ser valorizado, respeitado e desejado. E porque, como perfeccionista e cricri, eu acho que posso ajudar a cada vez mais elevar o nível dos produtos e projetos que a gente faz.

E não tô falando só do nível técnico, não, tô falando principalmente do nível da qualidade visual. Hoje em dia tem tanto acesso, tanta tecnologia, tanta referência e possibilidade que, poxa, porque a gente tem que fazer os trabalhos todos iguais e usar os mesmos tecidos e deixar tudo com a mesma cara? Não, gente.

Lembram do meu post anterior, sobre criatividade? Vamos quebrar a cabeça e pensar em soluções criativas pros nossos produtos. Vamos procurar alternativas pra imprimir nossas estampas, vamos fazer miolos bacanas pros nossos livros e cadernos, tamo aqui pra isso. Todo mundo pode.

Mas aí nesse papo tem muito sonho e futuro. O que importa agora é que eu queria contar pra vocês que montei 4 aulas de encadernação, e que vou me aventurar nessa novidade. Olha só os livros que você pode aprender a fazer:

1. Caderno lombada flexível.



2. Caderno com costura códex em fitas de couro ou tecido.



3. Costura copta, linda, clássica e maravilhosa.



4. Álbum com costura diamante (ou alguma outra costura para esse tipo de lombada que você goste mais). 

























Cada uma dessas aulas vem com teoria, dicas de fechamento, detalhes bacanas, alternativas e possibilidades pra você pirar no futuro com as suas próprias criações.

Outra coisa bem bacana é que, por enquanto, estou oferecendo essas aulas em domicílio aqui pra São Paulo. Sim, é isso mesmo, eu vou na sua casa dar aula pra você, que tal? Aula particular, tem coisa mais chique? Logo logo vamos ter um espaço pra oficinas maiores (que eu acho ótimo pra gente se conhecer e trocar ideia), mas por enquanto, o sistema é assim, delivery.



Pra mais detalhes, é só me escrever naquele email, lá, aquele mesmo que você já tá cansado de saber: designdebaunilha@gmail.com. Te contar um segredo: além do caderno que você fizer na aula, eu vou deixar contigo todo o material necessário pra você fazer mais um, pra treinar assim que terminar a aula e não esquecer nunca mais, sem desculpa. =)

Vamo nessa? Tô que tô animada!!! =*****

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Um inspiração muito querida...

... ou como tudo começou. Tudo nesse caso é minha mania por cadernos e sketchbooks. Isso bem antes de pensar em fazê-los com minhas próprias mãos. Eu me danava a comprar moleskines e afins, isso antes de eles serem feitos na China, coisa e tal, mas vamo deixar esse papo pra depois.

Eu queria muito saber desenhar. Acho que eu era frustrada de ser uma designer que não sabia desenhar quando todo mundo na minha sala da faculdade era tão virtuoso. Aí eu fui correr atrás, né, porque não me conformava com essa coisa "não sei desenhar". Eu sabia que ainda tinha em algum lugar dentro de mim aquela criança com um monte de coisa pra botar pra fora que os bonecos palitinho enterraram.

Daí, pra resumir a história, eu conheci esse cara, o Danny Gregory. Ele tinha uns livros sobre como desenhar, mas de um jeito mais inclusivo, mais todo mundo pode. Que é o que eu acredito também. Aliás, todas as imagens desse post são dele, tá? Pra vocês verem como a coisa é séria. =)



Mas não é só que todo mundo pode. Eu acho que todo mundo deve. Acho que acontece alguma coisa, mágica e inexplicável, quando você para tudo e desenha. E observa o mundo real, e coloca aquilo no papel do jeito que você está vendo. Eu acho que traz a gente pro agora, pro momento, e ultimamente tenho chegado cada vez mais à conclusão de que é por aí que a gente consegue ser um pouco mais feliz nessa vidaloka.


Aí esse cara, minha gente, ele começou a desenhar com trinta e poucos anos. Sim, ele é foda, e ele acabou descobrindo que era nisso que ele era bom na vida e fez toda uma carreira bem sucedida. Mas, pra falar a verdade, isso não importa muito. O que eu acho sensacional é como ele começou a desenhar num momento muito difícil da vida, que foi quando a mulher dele teve um acidente e caiu nos trilhos do metrô em Nova Iorque, e perdeu os movimentos das pernas.


Em um dos livros que eu tenho dele, Everyday Matters, ele conta essa história (no meio de desenhos maravilhosos). E conta como ele ficou revoltado, como foi difícil, e como o que salvou o juízo dele foi desenhar despretensiosamente as coisas que ele via. E hoje ele dedica a vida a, nas palavras dele mesmo, ensinar as pessoas como a criatividade pode mudar e curar suas vidas.



Isso tem muito a ver comigo, com a minha história, como eu consegui sobreviver a uma situação inimaginável botando a criatividade pra fora do jeito que eu podia. E com como eu cheguei aqui, compartilhando isso diariamente.

Muito do meu fazer livros pra vocês preencherem vem dessa crença. De acreditar em dar pro mundo um suporte pra entrar em contato essa parte da gente que fica enterrada pelo cotidiano, em contato com o agora, com o momento. E sem regras, sabe? Uma das coisas mais legais que eu li stalkeando o Danny Gregory foi que existem tantos jeitos de se fazer arte quantas pessoas existem na Terra. Você pode desenhar, você pode escrever, você pode registrar a sua vida. Você pode inventar as suas histórias, os seus mundos, e com isso ser uma pessoa mais feliz. Tem uma amiga usando um Design de Baunilha pra anotar todo o processo da construção da casa dela. Outra que está controlando as mamadas dos filhos gêmeos. Isso é demais pra mim, gente, fazer parte, de alguma forma, da construção de um sonho, do registro de um momento tão importante da vida.

Manda fotos dos teus livros Design de Baunilha preenchidos pra mim? Só faz sentido pra mim se fizer sentido pra vocês.

Boa semana. Cheia de momentos criativos e bonitos, por favor, tá? =**

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Nossa primeira estampa exclusiva :: Frida chegou

Só sorrisos por aqui. Finalmente FINALMENTE saiu a primeira estampa by Design de Baunilha.

Eu escolhi fazer a Frida porque quando fiz um caderno de Frida, um tempinho atrás, com um pedacinho de um tecido que na verdade era pra oooutra coisa, mulherada pirou, né? Fui quase ameaçada de morte porque eu não tinha mais dela (brincadeirinha, pessoal, eu entendo vocês, dá mesmo uma paixão incontrolável, uma loucura, uma vontade de sair por aí matando coelhinhos).

Chega de lenga lenga e vamo ver essa belezura:







Todos vivos? Olha, esses livros aí já estão lá na loja, na parte de pronta entrega. Essa estampa também está disponível pra ser usada em encomendas, é só você me escrever antes pra conferir se o tamanho funciona com o modelo que você escolher, tá bom?

Mas sabe o que é que eu achei mais legal dessa produção? A liberdade que a gente tem de fazer uma estampa única, exclusiva, e, que tal, personalizada pra você? Pra um brinde, pra um presente, pro seu amorrr? Pra muitos brindes, muitos presentes e muitos amores? Cara, é sério, vamo bater essa bola. O céu é o limite.

Muac =*

(Ah, deixem aí mais sugestões de estampas-desejo, que tal?)

**********************************

Um PS inspirador pra gente preencher nossos livros, cadernos e sketchbooks, assim como ela fez magistralmente, exorcisando, enfrentando, encarando e botando tudo no papel, pra fora, pro mundo. Do Diário de Frida Kahlo:




segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Quem quer novidade? o/

Oi! Tudo bom?

Que saudade, hein, afe. Primeiro foi aquele fim de ano maluco, depois mini-férias (mais das crianças do que minhas), e depois um tempo pra arrumar a vida.

O Design de Baunilha tá dando certo, gente. Vocês tão aqui comigo, vocês gostam do que a gente faz e eu amo fazer isso pra vocês. Tendo tido esse retorno, senti que era a hora de arrumar a casa, de colocar ordem, de deixar tudo mais simples e claro, pra que a gente possa se divertir mais e encher os olhos de coisa bonita aqui no nosso cantinho.

Vai mudar tudo, tá? Inclusive a marca nova, que tá muito, muito linda. Ela foi feita por uma das designers mais talentosas desse brasil de deus e, olha, tô muito pimpona feliz com ela.

Mas enquanto ela não aparece pra embelezar esse sítio, eu preciso contar pra vocês que mudei um pouco o nosso esquema de vendas e compras, lá na loja online, em função de tudo o que eu ouvi e senti nas nossas trocas dos últimos meses.

Bom, agora nossos produtos estão divididos em duas categorias: Pronta Entrega e Sob Encomenda. Os Pronta-Entrega é isso aí, já fiz, tá pronto, tem em estoque e vai chegar mais rápido pra você, mas também não tem como personalizar, mexer, fui eu que escolhi tudo (com aquele amor de sempre que, né, tu já conhece). E acabou, acabou. Deixa eu mostrar aqui algumas belezinhas que estão lá agora:


Livro de Receitas aquelas tipo segredo de família que a gente tem que guardar com muito carinho.




Diários/sketchbooks/journals pra gente exercitar nossa criatividade, registrar nossas vidas, ser mais feliz.



















































E Fridoca? Fridoca tem papel canson! Peraí que eu preciso de uma maracujina.

Continuando:

Os produtos Sob-Encomenda são feitos só pra você, do jeitinho que você quiser. As fotos são meramente ilustrativas do modelo, nem se apegue às estampas (mentira, pode se apegar que, ai, tu sabe, eu faço tudo o que tu quiser, vai). Você vai escolher o seu modelo, ir lá na nossa página de estampas e me mandar o número da sua preferida lá pro designdebaunilha@gmail.com. A compra é feita normalmente, e seu Design de Baunilha único chega rapidinho pra você. 

Mostra, mostra, mostra:

Tem ÁLBUM! E esse é especial, ele é do tamanho perfeito pra você imprimir suas fotos do Instagram e guardar elas perto de você. Ah, sei lá, né, a gente coloca a nossa vida ali, imagina fazer um livro de melhores momentos? Presentão? Poxa.

(SIM! Dá pra escolher sua estampa favorita pra capa!)

Tem modelo com a minha costura favorita, a primeira, a mais clássica, a copta.

Tem lombada flexível com 48 e 96 páginas, que pode ter canto arredondado, tem fica marcadora de página e piração nas estampas mais lindas do planeta.





















E tem o primeiro modelo que apareceu por aqui, o clássico Design de Baunilha, com suas tiras de couro ou tecido e todo o charme da costura códex.

Por enquanto é isso. Aos pouquinhos, mais novidades, novos modelos e surpresinhas, prometo.

Ixe, maaaais uma coisa. Se você estiver em São Paulo e quiser retirar a sua encomenda, é só usar o código SEMFRETE na finalização da compra e me escrever (lembra? designdebaunilha@gmail.com) pra gente combinar. Depois que você clicar em comprar, aparece um campo chamado "cupom de desoconto", que é onde você vai digitar "SEMFRETE". Ele ainda pede pra você escolher entre PAC e SEDEX, mas depois dá o desconto direitinho.

Ficou tudo explicadinho? Vamo nessa? Novidade e animação é o que não falta por aqui.

Ah, vai, tem muito amor por vocês também. =***