sábado, 25 de maio de 2013

Festa pra viagem



Dessa vez o aniversário é longe, lá em Recife, minha cidade natal e onde o meu coração (ainda) mora. Bolei junto com uma amiga querida um kit de pequenas fofuras que podem ser enviadas por sedex para o primeiro aniversário de Heitor, outro menino que nasceu em casa.

Como nos dois anos do Matias, o tema é mar (hit absoluto). De Itamaracá. Eu vou mostrar aqui individualmente os itens que fui colocando na caixa pra mandar pra Recife e a gente espera ansiosamente as fotos do evento de verdade pra ver como tudo ficou.

Primeiro, barcos. Não imagino festa com esse tema sem barquinhos de papel. Dessa vez eu quis fazer de tamanhos variados e com papéis estampados.



 Que mais? Peixes, claro. Alguns pra pendurar.





 Alguns pra espetar:






















































E confete de peixinhos:


Tem aquários (e tô muito animada de ter inventado esse novo produto, quero ver na mesa do bolo como vai ficar).
































Tem um pouco de papelaria: Número um pro bolo e adesivos pra lacrar as lembrancinhas.




















Tem outra guirlanda, de fitas de cetim penduradas em cores oceânicas pra ficar atrás da mesa do bolo:



E tem pompons também, só que eles vão viajar fechados. Na hora é só abrir e separar as folhas de papel de seda e pronto, ficam fofos como devem ser.



E pronto! A festa de Heitor tá na caixa, pronta pra ir encontrá-lo.




























Já sabe, né? Se você precisa de um kit festa exclusivo e feito com muito amor e carinho, me escreve. A gente faz tudo com a cara do aniversariante, com mais itens, menos itens, só um item, a festa inteira, qualquer negócio.

=*

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Não resisti

Fiz mais um quadrinho kitsch:



Esse eu não tenho nem onde pendurar provisoriamente, tá sem dono abandonado, coitado, ó os olhinho dele.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Camiseta de coruja para as meninas do Uia

Há uns dois meses estava eu toda entediada, louca por um projeto bacana, quando recebi um convite muito massa: fazer uma estampa pra uma camiseta para as meninas do Uia, um guia online de lazer e entretenimento que te diz, todo dia, qual é a boa (tem o site e tem o app, não tem desculpa). O briefing era fazer uma releitura da marca do site que, pulinhos de alegria, é uma coruja.

Obrigada demais pelo convite com bônus de desenferrujar a mão, os lápis e os cadernos.










A camiseta você pode comprar aqui.

domingo, 19 de maio de 2013

Molduras de Gesso

Pois é, tive uma nova paixão. Comecei a pesquisar opções de molduras pros bordados e acabei fazendo a farra nas molduras de gesso em lojas de artesanato. Elas dão mais trabalho e são muito frágeis, mas vai ver foi justamente por isso que eu me apaixonei.

Primeiro tive que pintar. Acho que o ideal era usar tinta em spray, mas como eu tinha um monte de tinta pra mdf e artesanatos em geral guardadas esperando um projeto como esse, preferi não comprar nada e usar o que eu tinha (filosofia de vida atual, vamo nessa?). Como tive que usar pincel, dá pra ver um pouco as marcas das cerdas no produto final, mas de jeito nenhum isso abalou o meu amorrr.

Aí depois de uns dias pintando, secando, dando segundas e terceiras mãos rolou aquele "e agora?". Resolvi juntar esse amor recente a um amor antigo: papelaria vintage. Eu tenho uma coleção maravilhosa de postais, cadernos, agendas e papéis em geral velhinhos, lapidados em todo o tipo de papelaria e armário de vó em que consegui colocar as mãos nos últimos anos. E aí volta a filosofia de usar o que se tem, vocês hão de concordar que tem coisas que não merecem ficar guardadas numa gaveta, não é?

Vamos ver como ficaram?








As molduras e as tintas eu comprei em uma loja de material para artesanato, e os postais numa papelaria lá no centro de São Paulo.

Ainda não sei onde pendurá-las, se se você também se apaixonou é só me avisar, posso tentar exercitar o desapego.





domingo, 12 de maio de 2013

Da maternidade



Hoje foi um dia das mães difícil. Não só pela distância da minha própria mãe ou pela falta da ligação do meu pai, que sempre me acordava nesses domingos de maio de manhã. Foi difícil porque tem sido difícil ser mãe. Sempre foi, e sempre vai ser, eu sei, mas as demandas mudam bruscamente, e às vezes parece que elas nunca diminuem. Sou mãe desde os 22 anos e é fato que a vida cobra as experiências perdidas. Ultimamente eu tenho tentado descobrir quem eu sou fora a maternidade, mas não dá pra voltar no tempo e simplesmente ser quem eu era, ou quem eu queria ter sido.



Toda maternidade é um atropelo à ideia que você têm de você mesma, do seu futuro, um assalto ao seu dia, seu tempo de dormir, de fazer, de viver. Tem as talimães que vão dizer que tudo vale a pena e que o amor e os filhos justificam, e eu nem discordo. Só acho que hoje a gente vive num confronto entre a vida contemporânea e a vida de antigamente, onde as pressões velhas e novas são valorizadas e nos empurram em direção à tarja preta.





Isso tudo é só porque eu tô me sentindo um tiquinho culpada de ter pedido uns dias de folga de presente. Porque sim, eu quero ajudar na lição de matemática e ensinar a usar o penico, mas eu também quero bordar, pintar, cortar papel e desenhar. E as escolhas se impõem, e eu mesma me recusava a aceitar o que eu abri mão, e a assumir a responsabilidade pelo que eu escolhi. Mas são as minhas escolhas, que foram feitas por motivos diversos, em momentos distintos, e na maioria das vezes a gente escolhe pelo que a gente consegue, e não pelo que a gente quer.



Um dia eu espero que meus filhos entendam que a única coisa que faz diferença nesse mundo é respeitar a escolha dos outros, e saber que a gente faz o que a gente pode. E meu desafio como mãe é aceitar o que eles decidirem, e ajudar, apoiar, segurar a mão, mas sempre deixar que eles sejam quem eles são.

Um beijo pra vocês (e quem quiser gravurinhas ainda tem, tá?).

terça-feira, 7 de maio de 2013

Vinil adesivo, ainda te amo.

Detalhes que fazem a nossa casa ficar a nossa cara.













sexta-feira, 3 de maio de 2013

E o Matias agora tem 3 anos (e ama pinguins)

O tempo passa muito rápido, né? Esse ano a gente não conseguiu fazer nenhuma superprodução pro aniversário dele, mas, vocês sabem (e se não sabe veja tudo aqui), mesmo sem festa a vida do Matias é motivo pra comemoração sempre.

E essa foi a festinha improvisada que fizemos pra ele esse ano, sem gastar dinheiro, sem aperreio, sem estresse, mas com muito amor e convidados ilustres.

Ah, a paixão atual do Matias é o Pingu, uma animação em stop-motion genial sobre um pinguinzinho muito mal-educado, mas também tão esperto que a gente acaba se apaixonando por ele também. Como a ideia era não gastar dinheiro, não compramos nenhum produto específico do Pingu, fiz alguns pinguins recortados de papel para os convites e decoração de mesa, usamos bonequinhos do Club Penguin que o Matias já tinha na mesa de apoio (eu fui contra, porque acho que eles não têm cara de pinguim, mas essa foi o Matias fez questão, então é lei).

Como aqui na sala já tinha um quadro de cortiça, aproveitamos fotos do Matias de um projeto da escola para fazer um mural só dele, encomendamos bolo de rolo e outras comidas de Recife para a minha mãe, que estava vindo de lá, e até o pinguim da geladeira fez parte da festa. Dá uma olhada:




















Quer uma ajuda pra sua festinha improvisada? Me avisa.